Tomografia e Ressonância podem auxiliar no diagnóstico do Alzheimer

Tomografia e Ressonância podem auxiliar no diagnóstico do Alzheimer

Instituída pela Associação Internacional do Alzheimer (ADI), a data de 21 de setembro é lembrada como o Dia Mundial da Pessoa com Alzheimer, e serve para sensibilizar entidades e população sobre essa doença que atinge o córtex cerebral.

Segundo dados do Instituto Alzheimer Brasil (IAB), existem mais de 45 milhões de pessoas no mundo que têm algum tipo de demência, ou seja, doenças cerebrais que causam a diminuição progressiva da capacidade cognitiva, além de alterações do comportamento e perda da funcionalidade.

O que é Alzheimer?

Caracterizada como uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, o Alzheimer, geralmente, afeta pessoas com mais de 65 anos, porém há casos em que os primeiros sinais da doença começam por volta dos 50 anos de idade. É comum também que o início lento dos sintomas, sendo um dos principais, a perda da memória recente, seguido de desorientação, mudança de humor e de comportamento, irritabilidade e agressividade. Já os casos com alucinações e dificuldades na fala e na alimentação aparecem na fase mais avançada da doença.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico, segundo o médico Diogo Telles Dias de Moura, da Vita.Imagem, na maioria das vezes é clínico, onde é possível identificar o declínio progressivo da memória através de testes neuropsicológicos. Exames de imagem também podem auxiliar na descoberta da doença e, principalmente, serem utilizados para exclusão de outras causas para os sintomas do paciente.

Ainda de acordo com o médico, a Tomografia, por exemplo, é capaz de demonstrar os padrões característicos de atrofia do córtex cerebral. “A ressonância magnética é um exame mais sensível para detectar essas alterações e mais capaz de excluir outras causas de demência, sendo, portanto, a modalidade de exame preferencial”, explica Diogo.

O médico também afirma que a Ressonância Magnética pode mostrar alterações de volume em determinadas áreas cerebrais, auxiliando no diagnóstico com uma acurácia de 87%. Infelizmente, tais alterações não são aparentes no início da doença, o que impossibilita um diagnóstico precoce. Além disso, a tomografia por emissão de pósitrons (PET) vem se tornando cada vez mais valiosa no diagnóstico da doença de Alzheimer.

Há 25 anos em Foz do Iguaçu, a Vita.Imagem realiza exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia computadorizada, que são grandes aliados para a descoberta de doenças como o Alzheimer.

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